quinta-feira, 17 de março de 2011

Noel Rosa, O Poeta da Vila


Quando eu morrer, não quero choro nem vela, quero uma fita amarela gravada com o nome dela...

Tive uma grata surpresa com a peça de Noel Rosa do grupo Cia. Nossas Coisas. O texto foi  escrito por Plínio Marcos. Ao entrar no teatro (na verdade, a auditório Simón Bolivar no Memorial da América Latina), um samba convidava o corpo a se mexer. Sentada, observei os preparativos, meninas vestidas de branco e vermelho dançando no palco, os próprios espectadores convidados a sentarem em mesas colocadas em cena e servidos com bebidas e quitutes tudo para recriar o ambiente boêmio da Lapa freqüentado por Noel Rosa.

A peça é um musical que intercala os principais momentos da vida de Noel, mostrando seu duelo musical com Wilson Batista, amigos e intérpretes como Aracy de Almeida, a importância do rádio na divulgação dos sambas, seu casamento com Lindaura e seu amor pela puta de Cabaré, Ceci, por quem era realmente apaixonado e para quem compôs a música “Dama do Cabaré”.

Em todo momento, o ritmo é agitado, frenético, como uma noite na Lapa carioca.

Serviço:
Noel, O Poeta da Vila e Seus Amores
Onde: Espaço Parlapatões, Praça Rooselvet , 158
Quando: de 24 de março a 29 de abril - Quintas e Sextas às 21h
Quanto:  Quinta: R$ 30 e Sexta: R$ 40

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